A campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro decidiu usar os escândalos de corrupção na era Lula como principal arma de ataque eleitoral contra o petista.
A ordem na campanha do atual chefe do Palácio do Planalto é aproveitar todas as oportunidades para relembrar os escândalos de corrupção que ocorreram durante os governos petistas.
A ideia é explorar escândalos como o Mensalão e a Lava Jato. O objetivo é rememorar denúncias contra o petista e seus antigos aliados, como os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci.
Estrategistas ressaltam que a melhora de alguns indicadores econômicos do governo Bolsonaro nas últimas semanas ajudam o atual presidente da República a atacar Lula.
O raciocínio é de que, sem ter de dar explicações a toda hora sobre temas como desemprego e preço de combustíveis e inflação, o presidente teria mais espaço no debate eleitoral para tratar de corrupção.
A campanha de Bolsonaro pretende explorar os principais casos envolvendo Lula, como o do sítio de Atibaia (SP) e o tríplex do Guarujá (SP), caso que culminou com a prisão do ex-presidente.
Filho do atual presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já começou a por a estratégia em prática. Nesta semana, ele gravou um vídeo tentando entrar no tríplex do Guarujá.
Lula acabou solto após a revogação da prisão em segunda instância pelo STF. Os processos fora anulados pela Corte após o ex-juiz Sergio Moro ser declarado como suspeito para julgar o petista.
Fonte: Metrópoles
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